Albano Jerónimo e Sara Barros Leitão em Guimarães até dezembro

 

Um ano depois de ter estreado na cidade minhota “Catarina e a beleza de matar fascistas”, Tiago Rodrigues regressa com “Please please please”, um espetáculo que resulta da colaboração com a coreógrafa francesa Mathilde Monnier e a coreógrafa hispano-suíça La Ribot, que assinala o 16.º aniversário do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em 17 de setembro, a partir das 19:30.

Em 04 de dezembro, o mesmo equipamento cultural recebe a estreia absoluta de “Orlando”, uma coprodução com encenação de Albano Jerónimo e texto de Cláudia Lucas Chéu, sobre as questões da “inclusão e das minorias”, que, em Guimarães, será “mais do que uma peça de teatro”.

“Em Lisboa e no Porto, será uma peça de teatro. Para Guimarães, é mais do que isso. Serão feitas oficinas com as comunidades e um documentário. Será ainda feito um trabalho com os alunos da licenciatura em Teatro da Universidade do Minho. O ‘Orlando’ é o Orlando da Virgínia Woolf, mas é mais do que isso. Fala sobre questões de identidade de género, de tolerância e de relação com o outro”, esclareceu a diretora artística de A Oficina, Fátima Alçada.

No fim de semana seguinte (11 de dezembro), Sara Barros Leitão apresenta-se no CCVF com “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, que constitui uma “enorme reflexão sobre as mulheres que desempenham tarefas absolutamente essenciais”, mas “são de uma enorme invisibilidade”, acrescentou a responsável.

A aposta da cooperativa municipal vimaranense no teatro estende-se ao Teatro Oficina, que regressa aos palcos em 08 de outubro, com “Meio quilo de carne”, uma coprodução com a companhia de teatro Amarelo Silvestre, à Mostra de Amadores de Teatro, entre 22 e 24 de outubro, e às ações de formação, agendadas para o período entre 04 de outubro e 31 de maio de 2022.

Na música, o programa distingue-se pelo regresso do Manta, festival de música que se vai realizar em 10 e 11 de setembro, com Silvia Pérez Cruz e Mallu Magalhães, pelos concertos de Manel Cruz (16 de outubro) e de Alice Phoebe Lou (30 de outubro), no Grande Auditório do CCVF, pelo regresso da programação ao café-concerto do CCVF, com os Glockenwise, a 29 de outubro, e pela 30.ª edição do Guimarães Jazz, em novembro.

Na dança, Guimarães vai acolher a estreia absoluta de “I still need… time”, criação de Paulo Ribeiro, às 19:30 de 15 de outubro.

A programação contempla ainda a inauguração do segundo ciclo de exposições de 2021, por parte do Centro Internacional de Artes José de Guimarães, e o arranque do projeto Mudança e Intervenção Criativa em Artesanato, em 30 de outubro, na Loja Oficina, espaço da cooperativa no centro histórico vimaranense.

A propósito do último quadrimestre de 2021, o diretor executivo da Oficina, Ricardo Freitas, adiantou que os espetáculos no Grande Auditório do CCVF vão ter desde já uma lotação máxima de 75% (595 lugares) e que, para outubro, ambiciona ter a sala “sem cadeiras de segurança”.

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