Atores leem textos de Jorge Silva Melo no aniversário da sua morte

Andreia Bento, António Simão, Daniel Martinho, Hugo Samora, Isabel Muñoz Cardoso, Ivo Canelas, João Meireles, João Pedro Mamede, Lia Gama, Manuel Wiborg, Miguel Borges, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Lacerda e Sylvie Rocha são, segundo um comunicado divulgado hoje pelos AU, os participantes na iniciativa intitulada ‘Jorge Silva Melo — 365 dias depois’, a começar pelas 19:00, no Teatro da Politécnica, em Lisboa.

“Sem grandes certezas”, à lista de leitores de Jorge Silva Melo ainda poderão juntar-se outros atores, disse hoje à agência Lusa fonte da companhia.

Os textos a ler vêm de obras como ‘António, um rapaz de Lisboa’, com que os AU se estrearam em 1995, e que mais tarde Jorge Silva Melo viria a transpor para cinema, ‘O fim ou tende misericórdia de nós’, ‘Prometeu agrilhoado/libertado’ e ‘O navio de Negros’, trabalhos criados e encenados por Jorge Silva Melo, assim como de ‘Esta noite improvisa-se’, de Pirandello. A leitura é uma iniciativa de entrada livre, marcada para as 19:00.

A iniciativa antecede a estreia de ‘Foi assim’, um regresso ao teatro de Jon Fosse, reflexão de um artista em final de vida protagonizada pelo ator José Raposo, um ano anos depois da morte do escritor, tradutor, ator, realizador e encenador Jorge Silva Melo, fundador e diretor do coletivo de artistas de 1995 atè à morte.

Encenada por António Simão, a estreia da peça, pelas 21:00, retoma o universo do primeiro dramaturgo posto em cena por esta estrutura, em 2000, no espaço A Capital, em Lisboa, com a peça ‘Vai vir alguém’, numa encenação de Solveig Nordlund.

‘Foi assim’ tem cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves, luz de Pedro Domingos, ponto de Sara Barradas, e Pedro Cruzeiro na assistência de encenação.

A peça vai estar em cena no Teatro da Politécnica, em Lisboa, até 15 de abril, e terá récitas de terça a quinta-feira, às 19:00, à sexta, às 21:00, e ao sábado e domingo, às 16:00 e às 21:00.

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