Candidaturas a linhas de apoio do Ibermúsicas abrem em 15 de junho

“Estas novas linhas de apoio são destinadas à circulação de todas e todos os agentes do setor musical pela Região Ibero-americana, tanto para a Circulação (internacionalização) como para a Programação internacional (convite)”, refere a DGArtes, num comunicado hoje divulgado.

Nesta edição, “em virtude do êxito obtido com as propostas inovadoras que foram recebidas”, é relançada a linha de Apoio ao Setor Musical em Modalidade Virtual.

A adesão de Portugal ao Ibermúsicas, em 2020, elevou a 14 os países integrados atualmente no programa: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.

Este ano, “são apresentadas novas edições do concurso que promove a composição e a estreia de obras e do concurso de Criação de Canção, que nesta edição está destinado à cocriação entre cancionistas de dois países membros”.

Além disso, “são ainda apresentadas novas ferramentas, tais como uma ‘open call’ especialmente desenhada para a circulação nos EUA, uma linha de ação dedicada a processos de Especialização e Aperfeiçoamento artístico e técnico, um concurso especial que propõe o Brasil destinado ao reconhecimento das iniciativas dedicadas à difusão das músicas brasileiras na região ibero-americana e outro concurso especial que promove o Paraguai acompanhando sua postulação da Guarânia ante a UNESCO como património imaterial da humanidade”.

A DGArtes e o Instituto Camões são as entidades responsáveis pela operacionalização deste programa em Portugal e o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, é o representante português no Conselho Intergovernamental.

A contribuição anual de Portugal para este programa, de 120 mil euros, é suportada pelos ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, através da DGArtes e do Instituto Camões.

A DGArtes lembra que a adesão de Portugal a este programa “veio permitir aos músicos portugueses a apresentação de candidaturas às linhas de apoio Ibermúsicas, que entre outras áreas de intervenção apoiam, por exemplo, a mobilidade dos músicos, bolsas de estudos para residências artísticas, prémios de criação para canções populares e trabalhos académicos”.

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