Carolina Deslandes e Filipe Melo entre compositores do Festival da Canção

“O Festival da Canção de 2021 contará com 20 canções a concurso. Dessas, 18 resultam de convites diretos da RTP, uma vez mais tendo em conta a representação da diversidade de géneros musicais e artistas com obra pública. A novidade está nas restantes entradas, com a seleção de dois autores através da livre submissão de canções. A RTP registou, este ano, a maior participação de sempre neste formato de submissão, com 693 contribuições de maquetes via email”, refere a estação pública num comunicado hoje divulgado.

Este ano, a estação pública convidou a comporem canções: Anne Victorino D’Almeida, Carolina Deslandes, Da Chick, Fábia Maia, Filipe Melo, Hélder Moutinho, Ian, Irma, Joana Alegre, João Vieira, Karetus, Neev, Pedro Da Linha, Stereossauro, Tainá, Tatanka, Virgul e Viviane.

Os dois compositores escolhidos através de concurso são Miguel Marôco e Pedro Gonçalves.

Em 2021, as semifinais do concurso decorrerão nos dias 20 e 27 de fevereiro, e a final no dia 06 de março.

A música “Medo de Sentir”, interpretada por Elisa e composta por Marta Carvalho, venceu este ano o Festival da Canção, cuja final aconteceu em Elvas, e deveria ter representado Portugal no Festival Eurovisão da Canção, que deveria ter acontecido nos Países Baixos, mas que foi adiado devido à pandemia da covid-19.

Em 2021, não há risco de o concurso, que reúne representantes de 41 países, não acontecer, visto que os concorrentes vão gravar as atuações nos seus países.

“Com a Eurovisão 2021 a aproximar-se, podemos agora revelar que todos os participantes terão garantido o direito de participar na competição. Cada país irá criar uma gravação ‘ao vivo’ antes do concurso, que poderá ser usada caso o concorrente não possa viajar para Roterdão devido à pandemia, ou no caso de, já nos Países Baixos, ter de ficar em quarentena”, refere a organização num comunicado divulgado em 18 de novembro no ‘site’ oficial do Festival Eurovisão da Canção.

A 65.ª edição do concurso, que se realiza anualmente na Europa desde 1956, deveria ter acontecido em maio deste ano, em Roterdão, mas a União Europeia de Radiodifusão, por considerar que não estavam reunidas condições para a sua realização, devido à pandemia da covid-19, decidiu adiá-la um ano.

A organização explica que foi pedido a todas as estações de televisão participantes (no caso de Portugal é a RTP) “que gravem uma atuação ao vivo do concorrente no seu país”.

Essa gravação “deverá ser entregue antes do evento, terá de acontecer num estúdio e em tempo real (tal como seria no concurso), sem qualquer edição da voz ou de qualquer parte da atuação, depois de esta ser gravada”.

A organização garante que “um conjunto de diretrizes de produção irá assegurar a equidade e integridade do concurso”.

“Esperemos que todos, ou a maioria, dos concorrentes possam viajar para Roterdão em maio, mas termos a gravação da atuação ao vivo garante que esta será vista por milhões de espectadores, aconteça o que acontecer”, refere a organização.

As semifinais da 65.ª edição do festival Eurovisão da Canção estão marcadas para os dias 18 e 20 de maio e, a final, para o dia 22 do mesmo mês.

Portugal participou no Festival Eurovisão da Canção pela primeira vez em 1964, tendo entretanto falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).

Entre 2004 e 2007, inclusive, e em 2011, 2012, 2014, 2015 e 2019, Portugal falhou a passagem à final.

Portugal venceu pela primeira vez o Festival Eurovisão da Canção em 2017, com o tema “Amar pelos dois”, interpretado por Salvador Sobral, composto por Luísa Sobral. Na sequência da vitória, Lisboa acolheu o concurso no ano seguinte.

 

Deixe um comentário