Coliseu do Porto celebra 80 anos com música, teatro e circo

A comemoração arranca com um dia dedicado aos mais novos, começando com “Capuchinho”, teatro-dança para bebés dos três meses aos 3 anos, no sábado, às 10:00 e às 17:00.

Com encenação de Paulo Lage e coreografia de Elsa Madeira, a peça parte de um texto de Charles Perrault para reimaginar “a Capuchinho bailarina e o lobo (que tem fome mas não é assim tão mau)”, explica a casa de espetáculos em comunicado.

“Manda os teus pais passear” é o convite que o Teatro Experimental do Porto deixa a crianças e jovens dos 8 aos 14 anos para uma peça de teatro-visita, também no sábado, às 17:00, no Bar do Coliseu.

Esta obra “nasce como um protesto — em jeito de desabafo — contra a geração de pais acelerada” que é feito “a partir de um pequeno passeio pela rua de sempre, ao olhar para fora em vez de para dentro, ao usar os olhos de outros, os sapatos de outros, o tempo de outros”.

Ainda no sábado, há “O Bosque do Piripak”, teatro musicado para um público dos 6 aos 12 anos, trazido pela Astro Fingido, que “fala dos medos na infância e de um em particular: o medo do silêncio”, com récitas às 10:00 e às 15:00.

O domingo traz, às 11:00, “A Arca do Tesouro”, o último Concerto Promenade 2.0, com direção artística do maestro Cesário Costa e comentário ao vivo do musicólogo Jorge Castro Ribeiro e a componente multimédia de Sara Botelho.

A música é de Eurico Carrapatoso, interpretada pela Orquestra Sinfónica Ensemble, e parte do conto de Alice Vieira.

O Concerto para Piano n.º1 de Tchaikovsy chega, às 16:00, pelas mãos da solista Quanlin Wang, vencedora do 1.º prémio do Concurso Internacional de Música Santa Cecília, acompanhada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira.

A encerrar a celebração está o Circo de Natal, às 21:00 de domingo, que traz “uma festa de memórias” para marcar o aniversário “com acrobacia, humor, malabarismo, trapézio, equilibrismo, dança, arco e bola aérea, roda alemã, ilusionismo, um globo radical e música original”.

Para 2022, a presidente da instituição, Mónica Guerreiro, citada no comunicado, espera “uma retoma de hábitos e práticas de lazer alinhadas com a frequência alegre e livre dos espetáculos, uma possibilidade de que estamos privados há já demasiado tempo”.

A administradora adiantou que o Coliseu do Porto quer “continuar a servir a cidade e a região com a mesma qualidade e oferta”.

“Prometidos estão os projetos de continuidade, como os ciclos de Concertos Promenade na versão 2.0, as produções de Ópera e de Circo, a par de parcerias com os diversos festivais que pontuam o calendário das artes”, garantiu.

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