Festival de Música de Alcobaça duplicou número de espectadores

Na edição que decorreu sob o tema “Amores Proibidos” e prestou homenagem ao antigo diretor artístico Alexandre Delgado, que dirigiu o festival entre 2002 e 2019, o Cistermúsica “tornou a superar algumas marcas atingidas no ano anterior”, divulgou a organização, a Banda de Música de Alcobaça, num balanço hoje divulgado.

O festival, que decorreu entre 01 de julho e 06 de agosto, foi palco para “um total de 58 agrupamentos (somando 846 intérpretes), em 43 espetáculos presenciados por 7.662 espectadores, duplicando a assistência registada em 2021”, refere uma nota de imprensa da Banda de Alcobaça.

No concelho de Alcobaça (distrito de Leiria) realizaram-se 36 concertos, tendo os restantes sido apresentados em seis concelhos, desde Évora até Arouca, passando por Porto de Mós, Marinha Grande, Odivelas e Lisboa.

A direção do festival estima que, ao longo dos 38 dias de duração, o evento “tenha provocado na economia local um impacto direto superior a 20.000 euros”.

Citado na mesma nota, o programador André Cunha Leal, que, com Rui Morais, é responsável pela direção artística do Cistermúsica, considerou que “o festival é uma das realidades mais bem conseguidas no panorama dos festivais em Portugal”, vincando que, nesta edição, a par dos 43 concertos de música erudita, o programa englobou, entre outros, espetáculos de jazz, músicas do mundo, acordeão e dança.

A organização anunciou ainda que, no próximo ano, o Festival de Música de Alcobaça será dedicado à Música no Feminino e aos 150 anos do nascimento de Sergei Rachmaninoff, centrando a sua programação, como habitualmente, no mês de julho.

O Cistermúsica contou este ano com um orçamento de 425 mil euros, dos quais 123,51 mil foram financiados pela Direção-Geral das Artes, 129,5 mil tiveram origem em patrocínios e 60 mil euros foram comparticipados pela Câmara de Alcobaça, contribuindo as restantes autarquias onde se realizaram concertos com uma verba de 58,5 mil euros.

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