Vasco de Castro morreu na madrugada de domingo no Hospital Amadora Sintra, aos 85 anos.
“Apresento as minhas condolências à família do desenhador, ilustrador e caricaturista Vasco Castro, conhecido como Vasco”, escreveu Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Nesta nota, refere-se que Vasco de Castro “nasceu no concelho de Ferreira do Zêzere”, no distrito de Santarém, “cresceu em Vila Real e estudou em Lisboa, onde frequentou a tertúlia do Café Gelo e a boémia, mantendo uma militância associativa e política que o levou a participar na campanha presidencial de Humberto Delgado”.
“Em França, onde se exilou em 1961, colaborou com Le Figaro, Le Monde e France-Observateur, entre outros, e entusiasmou-se com o Maio de 68, como contou nas suas crónicas memorialísticas”, lê-se na mensagem de condolências do chefe de Estado.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “regressado a Portugal com a democracia”, Vasco de Castro tornou-se “um dos traços mais conhecidos da crítica sociopolítica e cultural, nomeadamente no Diário de Notícias e no Público, notório pelo seu humor agudo e notável pelo seu desenho de fortes contrastes”.
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