A edição deste ano, que contou com mais de 160 curtas-metragens e nove vídeos musicais, ficou marcada pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19 no território e que proíbem a entrada de não residentes.
Apenas os participantes locais puderam estar no teatro D. Pedro V, onde o festival decorreu entre 01 de dezembro e hoje, tendo os vencedores estrangeiros enviado mensagens de agradecimento em vídeo, que foram passando à medida que os prémios iam sendo anunciados.
O prémio para “Melhor realizador” distinguiu Andrea Dargenio, de Espanha, com o filme “The Water”, que conquistou também a categoria de “Melhores efeitos visuais”.
A curta “Beautiful Alexander” de Marc Wagenaar (Países Baixos) arrecadou os prémios de “Melhor sonoplastia”, para Selle Sellink, e de “Melhor música original”, para Hans Nieuwenhuijsen.
“Mud Road” do italiano Francesco de Georgi venceu a categoria de “Melhor documentário”, enquanto “Sticker” do alemão Georgi M. Unkovski foi distinguido com o prémio “Melhor ficção”.
Os prémios de “Melhor edição” e de “Melhor cinematografia” foram para “Windowless” (Suíça) para Jann Anderegg, e para “Bos” (Bélgica) para Jens Vannysacker, respetivamente.
O prémio de “Melhor filme local” foi atribuído à obra de ficção “The Handover” de Maxim Bessmertny, enquanto “70 Years Later” de He Qianling conquistou o prémio “Identidade Cultural de Macau”.
A ficção “L.O.L. Macau”, de Mark Justine Aguillon, venceu a categoria “Escolha do Público”, indicou a organização.
A “Melhor animação” foi para “Mad in Xpain“, do espanhol Jorge Miguel Ribóo Cortes, enquanto a alemã Katharina Rivilis arrecadou o prémio “Melhor filme estudante”.
Na competição “Volume”, os prémios de “Melhor vídeo do festival” e o de “Melhor canção” foram para “Delay No More” (Macau), filmado por Chiang Kun Ieong, com a banda de José Chan Rodrigues e Kylamary Ka.
Já “Dreamland” (Macau), realizado por Kam Cheok Kai e produzido por Cheong U Man, venceu na categoria de “Melhores efeitos visuais”.
Lançado em 2010, pelo Creative Macau e pelo Instituto de Estudos Europeus de Macau, como um pequeno concurso audiovisual, a iniciativa expandiu-se pelos cinco continentes e, em 2015, evoluiu para um festival de curtas-metragens, mantendo o objetivo de motivar a participação de produções fílmicas e vídeos musicais locais e internacionais, a competir em Macau.