O Grande Prémio “faz parte da cultura de Macau” e o objetivo deste museu é “atingir as gerações do futuro” para que “continuem a saber e a ter também a afinidade” com este evento, disse hoje a diretora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena Senna Fernandes, num encontro com jornalistas, antes de uma visita guiada.
“Antigamente, a distância entre o Grande Prémio e os residentes era muito próxima, mas com a profissionalização do Grande Prémio a distância com o público aumentou e, por isso, queríamos atingir o público através do museu de Grande Prémio, especialmente a nossa geração do futuro”, sublinhou.
Com uma história de “mais de 60 anos em Macau, o Grande Prémio tem acompanhado o crescimento dos residentes do território”, acrescentou Senna Fernandes.
Concluída a renovação, que custou 479 milhões de patacas (cerca de 50 milhões de euros), o espaço do museu aumentou seis vezes para cerca de 16 mil metros quadrados e quatro andares, apresentando várias instalações, jogos interativos e corridas de moto em realidade virtual (VR), além de carros e motos de pilotos famosos que participaram no Grande Prémio de Macau, como o sete vezes campeão mundial alemão Michael Schumacher, Ayrton Senna ou o português Eduardo Carvalho.
Ayrton Senna, que morreu em 1994 durante o Grande Prémio de São Marino, é homenageado na composição de Alexandre Farto, mais conhecido como Vhils, que representa a histórica vitória do piloto brasileiro em Macau, em 1983, e inclui um retrato do piloto assim como do Ralt RT3 Toyota que conduziu para a equipa Theodore Racing.
O museu está ainda em funcionamento experimental durante este mês, mas a partir da próxima segunda-feira, o público em geral pode adquirir, mediante inscrição prévia online, bilhetes para visitas aos sábados, domingos e feriados em abril e em maio.
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