Orquestra do Centro e Conservatório de Música de Coimbra fazem parceria

O diretor do Conservatório de Música de Coimbra, António Devesa, considerou que é “motivador” para os alunos, até mesmo do terceiro e quarto grau, começarem a ter “contacto com o palco” e até mesmo “tocar para o público” em geral, e não só o público escolar.

“Poderem pisar um palco em conjunto com a Orquestra Clássica do Centro, o poder conviver de perto com aquilo que é ser profissional, é motivador, é dizer ‘sim’, é dizer ‘é isto que eu quero’, ‘é isto para o qual eu estive a estudar'”, sublinhou.

Estão previstas algumas atividades, no âmbito deste protocolo, nomeadamente a gravação do próximo ‘CD’ da Orquestra Clássica do Centro, denominado por “Música pela Paz”, no auditório do Conservatório de Música de Coimbra, que é um tema que “tem a ver com a realidade dos dias”, disse, na conferência de imprensa, a presidente da direção da OCC, Emília Martins.

A gravação do ‘CD’ vai decorrer nos dias 22, 23 e 24, para ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano.

No Conservatório de Música de Coimbra decorrerá também o Concurso de Alunos Finalistas (CAF), com a seleção prevista para dia 29 de abril e o concerto para o dia 20 de maio.

Trata-se de um concurso organizado pela associação de estudantes e que vai culminar com um espetáculo em que os vencedores vão poder “interpretar com uma orquestra profissional”, com a OCC, sendo que desta forma os “vencedores serão solistas no concerto”.

Outra das iniciativas é o Concurso Nacional de Canto, que decorre nos dias 12 e 13, que tem cerca de 50 participantes inscritos, e que, à semelhança do CAF, o “vencedor vai poder interpretar com a Orquestra Clássica do Centro”, como solista, sublinhou António Devesa.

O Masterclass de Flauta, que estava programado para março, vai decorrer no dia 07 e 08 de maio, informou, por outro lado, Emília Martins.

Na conferência de imprensa de assinatura do protocolo foi dado ainda nota de que muitos dos que integram a Orquestra Clássica do Centro lecionam também no Conservatório de Música de Coimbra.

Trata-se de um facto que “não é só importante para a proximidade [entre alunos e professores], mas é também importante como valorização dos próprios professores enquanto docentes”, concluiu António Devesa.

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