PR lembra Maria de Lourdes Resende como "a voz de um tempo"

“Foi a voz de um tempo, a quem presto a minha homenagem, apresentando sentidos pêsames à família e amigos”, refere Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota de condolências, publicada no ‘site’ oficial da Presidência da República.

O chefe de Estado recordou alguns dos mais relevantes momentos da carreira profissional de Maria de Lourdes Resende, que se estreou em 1945 na Emissora Nacional e que se tornou “uma voz conhecida da rádio”, alcançando “grande popularidade nas três décadas seguintes”.

“Ao longo desses anos gravou centenas de canções (entre as quais ´Alcobaça´), atuou em Paris no âmbito do Plano Marshall, deu concertos noutros países europeus e lusófonos, e participou três vezes no Festival da Canção”, realçou o Presidente da República.

Entre as distinções recebidas por Maria de Lourdes Resende, destacam-se o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa em 1962, as insígnias da Ordem do Mérito em 1970 e o grau de comendadora dessa mesma ordem em 2019, condecoração que recebeu no dia em que celebrou 92 anos de vida e que foi atribuída por parte de Marcelo Rebelo de Sousa.

A cançonetista Maria de Lourdes Resende, de 95 anos, morreu na passada sexta-feira à noite, na sua residência, em Lisboa, disse hoje o seu ex-agente artístico à agência Lusa.

Nascida em 29 de janeiro de 1927, Maria de Lourdes Resende deu voz a sucessos como “Alcobaça”, “Não, Não e Não” ou “Feia”, entre outros, tendo sido por duas vezes eleita “Rainha da Rádio”.

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