Prémio Internacional Suggia-Casa da Música. Finalistas atuam sexta-feira

Segundo a informação divulgada pela instituição, os músicos são acompanhados pela Orquesta Sinfónica do Porto, sob a direção do maestro Carlos Izcaray.

João Pedro Gonçalves, aluno do Conservatório Real de Bruxelas, vai tocar o Concerto para violoncelo e orquestra, em si menor, de Antonín Dvorak, e Konstanze Pietschmann, aluna da Escola Superior de Músia e Teatro Felix Mendelssohn-Bartholdy, de Leipzig, na Alemanha, vai interpretar o Concerto em lá menor, de Robert Schumann.

O violoncelista nasceu em 2000, foi aluno de Ana Cláudia Serrão, Marco Pereira e Paulo Gaio Lima. Nos últimos anos, trabalhou com professores e violoncelistas como Kyril Zlotnikov, Marc Coppey e Gary Hoffman, e com maestros como Lorenzo Viotti, Giancarlo Guerrero e Gustavo Dudamel.

Gonçalves foi galardoado em competições como Concurso Capela, Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa, Prémio Fundação Inatel e Prémio Jovens Músicos.

Em setembro de 2021, recebeu o Prémio Maestro Silva Pereira — Jovem Músico do Ano.

Também nascida em 2000, Konstanze Pietschmann começou a estudar violoncelo aos três anos, tendo prosseguido a formação na Escola Superior de Música e Teatro Felix Mendelssohn-Bartholdy.

Pparticipou em vários concursos, e a sua estreia como solista deu-se em 2019, na Gewandhaus de Leipzig, com o Concerto para violoncelo de Robert Schumann.

O júri desta sétima edição do Prémio Internacional Suggia – Casa da Música é constituído pelos violoncelistas Maria de Macedo, Marc Coppey e Pavel Gomziakov, e, nesta prova final, pelo maestro Carlos Izcaray.

O vencedor do Prémio Suggia recebe 8.000 euros e apresenta-se em concerto com a Orquestra Sinfónica do Porto na próxima temporada.

A israelita Elia Cohen Weissert, de 25 anos, aluna do Conservatório Real de Bruxelas, foi a vencedora da 6.ª edição, realizada em 2019.

Guilhermina Suggia, nascida em 27 de junho de 1885, no Porto, é uma das mais destacadas intérpretes portuguesas, das primeiras décadas do século XX, tendo atuado nas principais salas de concerto.

Em 1903, Suggia foi a primeira mulher solista a tocar na Gewandhaus, em Leipzig.

A par de Pablo Casals, com quem manteve uma relação de proximidade, entre 1906 e 1913, foi considerada uma das maiores violoncelistas da época.

Guilhermina Suggia fixou-se em Londres, pouco antes da I Guerra Mundial, enchendo salas de concerto. Antes da II Guerra Mundial, regressou a Portugal, ao Porto, prosseguindo a carreira internacional até à morte, em 30 de julho de 1950.

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