‘Quantumania’ testa segredos de família no mundo do Domínio Quântico

A veterana de Hollywood interpreta Janet Van Dyne (a Vespa original) que é resgatada do Domínio Quântico após 30 anos e volta a reunir-se com o marido Hank (Michael Douglas) e a filha Hope (Evangeline Lilly). 

“Ela está a saborear o tempo com eles e a ser decididamente muito secreta sobre o tempo que passou lá em baixo”, disse a atriz, numa conferência de lançamento do novo filme Marvel. “A história dela faz parte do tema de segredos de família que percorre o filme”, explicou Pfeiffer. A personagem é central na trama. 

“Há muitas surpresas para a família, mais para uns que para outros”, disse a atriz. “Algumas das suas escolhas foram questionáveis. Mas esta é uma família que perdoa”. 

O realizador Peyton Reed disse que todo o universo dos filmes Homem-Formiga está centrado na família e este terceiro gira em torno dos segredos e da dinâmica familiar que é testada num mundo louco. 

“Toda a gente esconde segredos do Scott [Paul Rudd] no início do filme e de repente são atirados para o Domínio Quântico e têm de lidar com estas dinâmicas familiares neste mundo bizarro”, afirmou Reed.

Os visuais do Domínio Quântico, do qual a audiência teve um gosto inicial no primeiro filme Homem-Formiga, de 2015, são assombrosos e foram inspirados em coisas como fotografias microscópicas, capas da revista Heavy Metal nos anos 70 e 80 e na imagética de filmes como ‘Barbarella’ e ‘Flash Gordon’. 

“Nenhum dos outros filmes Marvel lidou com o Domínio Quântico e queríamos criar um mundo muito vívido com a sua história e lógica internas”, disse o realizador. “Janet Van Dyne descreve-o a dada altura como mundos dentro de mundos e esta ideia de que há mundos infinitos ali por baixo que são habitados por criaturas e coisas”, acrescentou. 

O produtor Kevin Feige disse que este Domínio Quântico foi trabalhado durante três anos e meio para levar a audiência a um mundo que nunca viu. “É um lugar ao nível subatómico onde o espaço e o tempo funcionam de forma diferente, e isso permitiu-nos viajar no tempo conforme a sugestão de Scott Lang em ‘Endgame’ e permitiu-nos ter toda a quântica maníaca neste filme, em que vamos a um ponto que só a Janet tinha visto”. 

O pano de fundo bizarro de ‘Quantumania’ também inaugura a fase V do Universo Cinemático Marvel (MCU, na sigla inglesa) e introduz um vilão que muitos consideram ser pior que Thanos: Kang o Conquistador, interpretado por Jonathan Majors.  

“Kang é um super vilão que viaja no tempo”, disse Majors. “Há múltiplas variantes de Kang, que ocupam diferentes universos, ‘multiversos’, e têm intenções distintas”. Ele está “preso” no Domínio Quântico e vai desencadear um desafio existencial para o Homem-Formiga e a sua família. 

“Quem melhor para enfrentar talvez o maior vilão do MCU senão esta família que podemos pensar que não conseguirá lidar com isso?”, questionou Feige. 

Michael Douglas, que regressa como Hank Pym, salientou a “vulnerabilidade” destes personagens com superpoderes e a forma como a audiência se identifica com ela. “Há uma certa vulnerabilidade e um sentido de humor que penso que é realmente um deleite”, considerou. 

O ator gracejou que a sua preparação foi gritar “olha mãe, estou num filme da Marvel!” e desfrutou das oportunidades de ver a arte de Pfeiffer e Lilly. “Não podia ter sido mais abençoado que ter duas heroínas de ação a apoiar este velho melhor que qualquer outra coisa”. 

Paul Rudd, que dá corpo ao Homem-Formiga há oito anos, explicou que a ação de ‘Quantumania’ decorre no presente, já depois de todos os eventos de ‘Endgame’, e que aquilo que Scott Lang mais deseja é um quotidiano rotineiro em que possa ser um pai normal.

“Há aqui alguns problemas, porque ele perdeu muita coisa e quer recapturar esses anos”, afirmou o ator. “A [filha] Cassie está mais velha. Tem ideias próprias e temos de lidar com tudo isso”.

O tempo perdido, a mecânica de um domínio quântico e a história geracional de uma família de heróis são os temas que se cruzam com um vilão “complexo e assustador”, como caracterizou Kevin Feige. 

Para Jonathan Majors, esta entrada no universo cinemático da Marvel como Kang é um marco na sua carreira. “O MCU estabeleceu-se não apenas como um pilar nacional”, afirmou o ator, “mas um pilar internacional de cultura, educação e entretenimento”. 

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