Teatro Aveirense aposta no caráter multidisciplinar para os 140 anos

 

Ao todo são 120 propostas artísticas em diferentes disciplinas, que incluem 10 estreias nacionais, representativas de 12 países, segundo o diretor do equipamento, José Pina, ao apresentar a programação em conferência de imprensa.

Com um cartaz onde figuram Ivan Lins, Pedro Abrunhosa, Cuca Roseta, The Gift, Olga Roriz ou Joaquim Monchique, o Russian Classical Ballet, mas também a Companhia Nacional de Bailado, o Teatro Aveirense mantém a tradição de caráter multidisciplinar, num palco, agora renovado, por onde passaram grandes nomes e companhias em diferentes épocas.

“Mantém-se um teatro multidisciplinar, que alberga, não só aquilo que se faz da nova criação artística a nível nacional e internacional, como também vai albergar um conjunto de ações coproduzidas e realizadas com o nosso sistema cultural e criativo local, desde associações de grupos de teatro e dança”, adiantou José Pina.

O diretor da centenária casa de espetáculos explicou os critérios que orientaram o desenho da programação: em síntese, aberto às novas correntes estéticas e artísticas, inclusivo, contemporâneo e vanguardista, sensível aos grandes temas em agenda como o ambiente ou a igualdade do género, com aposta na internacionalização, mas também afirmando a memória e identidade da região e a participação de grupos locais, e pisando novos caminhos da dimensão digital.

Na música, o primeiro espetáculo faz-se com Ivan Lins e a Orquestra Filarmonia das Beiras, dias 03 e 04 de setembro, seguindo-se um calendário pontuado por nomes como Cuca Roseta, Rita Redshoes, Sean Riley & the Slowriders, The Gift, Pedro Abrunhosa, Rita Vian, Valter Lobo e Jéssica Pina.

No teatro é destacada a estreia de um projeto encomendado a Jorge Louraço Figueira e uma “míni-temporada” do Teatro Nacional São João, com duas obras encenadas por Nuno Cardoso, passando por espetáculos de Elmano Sancho, John Romão, Pedro Penim, entre outros.

Numa fusão entre teatro e dança está ‘Kind’, espetáculo da companhia belga Peeping Tom, que traz a Aveiro “uma criação em torno do mundo mágico e desmedido da infância”.

Também a Companhia Olga Roriz estará no Teatro Aveirense, com ‘Insónia’, obra que o Teatro Aveirense coproduziu, a que se juntam as criações da Circolando, Companhia Nacional de Bailado e outras propostas.

O circo contemporâneo volta a ser aposta da programação, com uma sucessão de companhias internacionais, como a Recirquel Cirque Danse (Hungria), a Cirkus Cirkör (Suécia), a Compañia Manolo Alcântara (Espanha), a Compagnie Dondavel (França) e a Baccala Clown Compagnie (Suíça).

Leia Também: Imaginarius regressa às ruas de Santa Maria da Feira em setembro

Deixe um comentário