The Gift, Gregório Duvivier e Teresa Salgueiro no Convento São Francisco

O Convento São Francisco apresentou hoje a sua programação para o último semestre do ano, com propostas “ecléticas” e que vão da música ao teatro, passando pela dança e humor, foi hoje anunciado, em conferência de imprensa.

A maior sala de espetáculos de Coimbra vai acolher o espetáculo “Sísifo”, de Gregório Duvivier, a 09 de dezembro, concertos de The Gift, a 11 de novembro, e de Teresa Salgueiro, a 24 de novembro, num momento em que a voz dos Madredeus vai celebrar os seus 35 anos de carreira, acompanhada em palco de Dino d’Santiago e Marisa Liz.

O mágico Luís de Matos irá apresentar “Impossível” (de 15 a 18 de dezembro), Henrique Feist levará a palco “O Sangue das Palavras”, um espetáculo dedicado a Ary dos Santos e com direção musical de Nuno Feist (30 de outubro), e a solista Sofia Escobar dará um concerto a 04 de dezembro, acompanhada pela Orquestra da Tuna Académica da Universidade de Coimbra.

O Convento São Francisco irá também acolher “Une histoire bizarre”, a 26 de novembro, um espetáculo encenado por Júlio Martin, que dá voz a 15 pessoas refugiadas e migrantes a viver em Portugal, que são acompanhadas em palco por quatro atores.

Um concerto de Francisco Costa que explora a sonoridade do Fado de Coimbra, “Monólogos da Vacina”, de João Baião, a celebração de 15 anos de carreira dos Anaquim ou o espetáculo de dança “Segunda 2”, da companhia Paulo Ribeiro, são outras das propostas.

A partir de sexta-feira e até 09 de outubro, decorre também no Convento o festival “Correntes de um só rio”, dedicado à Canção de Coimbra.

Aquele espaço de Coimbra vai acolher também programação de festivais e iniciativas que decorrem na cidade, como o festival Jazz ao Centro e a Mostra São Palco.

Até dezembro, haverá também exposições, pequenas atuações de artistas emergentes no Café-Concerto, e concertos para bebés, foi divulgado.

“É uma programação mais contida, mas sem baixar a qualidade”, afirmou o diretor do Departamento de Cultura da Câmara de Coimbra, Francisco Paz, apontando para os constrangimentos provocados pela pandemia e pela guerra.

O responsável, que irá reformar-se a 05 de outubro, aproveitou também o momento para agradecer aos trabalhadores da Câmara e ao presidente e salientou que, ao longo da sua carreira, fez “o melhor que pude e que sabia”.

“Foi para mim uma honra”, disse Francisco Paz, de voz embargada.

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, também presente na conferência de imprensa, aproveitou o momento para enaltecer o trabalho de Francisco Paz, que “cumpriu de forma exemplar, com grande dedicação e proficiência”.

Questionado pela agência Lusa sobre se iria haver um aumento do orçamento do Convento São Francisco em 2023, José Manuel Silva disse que, face ao aumento de despesas, tal será impossível.

“Não temos condições para aumentar orçamentos em nenhum setor”, referiu, salientando ainda que o orçamento para 2023 terá ainda a agravar o facto de estar numa transição entre quadros comunitários.

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