O cantor Artur Garcia morreu na quarta-feira, em Cascais, no distrito de Lisboa, na véspera de completar 84 anos.
Numa mensagem de pesar hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa lamenta a sua morte e apresenta condolências à família do cantor.
“Estrela de uma geração da música ligeira portuguesa que se revelou e depois se afirmou na rádio, na televisão e no Festival da Canção – a geração de Madalena Iglésias, Simone de Oliveira e António Calvário – Artur Garcia teve uma intensa carreira nacional e internacional nos anos 1960 e 1970, com centenas de gravações, duetos, versões de êxitos estrangeiros e digressões africanas e europeias, uma delas com Amália Rodrigues”, lê-se na nota.
Nesta mensagem, refere-se ainda que “em 2007, já depois de ter celebrado 50 anos de carreira artística”, Artur Garcia “recebeu a Medalha de Mérito Municipal da Cidade de Lisboa”.
Nascido em 15 de abril de 1937, Artur Garcia foi um nome destacado da chamada música ligeira portuguesa dos anos 1960/1970 e celebrizou canções como, entre outras, “Casaca Azul e Oiro”, “Amor” e “Porta Secreta”, com a qual concorreu ao Festival RTP da Canção em 1967.
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