João Miguel Barros nasceu em 1958, em Lisboa. Advogado, é também um curador independente na área da fotografia contemporânea, com trabalho realizado em várias exposições de fotografia em Portugal.
Ung Vai Meng, artista que obteve o doutoramento em Belas Artes pela Academia de Arte da China, participou em vários projetos de arte contemporânea de grande escala em Lisboa e Singapura.
Já Chan Hin Io, é fotógrafo e conta no currículo com diversas exposições individuais em Macau e Portugal.
A proposta de exposição recorre a vários suportes como fotografia, escultura, videoarte, arte performativa” e “dilui as fronteiras entre o sonho e a realidade”, revelando “a abundância, densidade e vivacidade dos recantos de Macau, apresentando a sua memória coletiva e a situação atual”, segundo o júri.
A “Alegoria dos Sonhos” vai ao encontro do tema da 59.ª Bienal, “The Milk of Dreams”, ao conseguir reunir “profundas preocupações humanistas e reflexões sobre o espaço de vivência” e “ao entrelaçar uma visão panorâmica com um olhar pormenorizado”, até porque “a obra eleita disseca a história singular e a miscigenação cultural de Macau”, pode ler-se na nota que justifica a seleção.
O júri analisou 24 propostas de 60 curadores e artistas locais.
A “Bienal Internacional de Arte de Veneza” foi criada em 1985 e esta é a sétima vez que Macau participa no evento.
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