‘Nanu Tudor’ (“O meu tio Tudor”, em tradução livre) é um documentário de vinte minutos produzido no contexto académico do programa europeu de mestrado DocNomads, do qual Portugal faz parte, através da Universidade Lusófona, juntamente com a Hungria e a Bélgica.
O filme, que teve estreia mundial esta semana no festival de Berlim, arrecada o prémio principal da competição de curtas-metragens, com o júri a sublinhar a coragem e a mestria com que a realizadora Olga Lucovnicova filmou “a complexidade de um trauma de infância”.
Olga Lucovnicova nasceu em 1991, na Moldávia, onde estudou cinema. Recebeu depois uma bolsa de estudo para o programa de mestrado em documentário DocNomads, parceria entre Bélgica, Hungria e Portugal.
A realizadora é autora de outras quatro curtas-metragens, que conjugam “um estilo puramente observacional com elementos poéticos, focados nas emoções humanas”, lê-se na biografia apresentada pela Berlinale.
Na competição de curtas-metragens do festival de Berlim estava também o filme “Luz de Presença”, do realizador Diogo Costa Amarante.
O realizador português voltava, assim, a ter uma obra em competição na Berlinale, quatro anos depois de ter recebido o Urso de Ouro de melhor curta-metragem por “Cidade Pequena”, em 2017.
O 71.º festival de cinema de Berlim decorre esta semana, em modo virtual, com a programação a ser desvendada apenas a profissionais, estando as sessões com público adiadas para junho, por causa da pandemia da covid-19.
A segunda parte do festival, com a programação oficial a ser exibida em sala e com público, está marcada para os dias de 09 a 20 de junho.
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