A informação foi confirmada pelo filho da escultora, Brooks Braselman.
“Ela queria transmitir o movimento da natureza. Ela adorava o movimento e a dança. Tudo o que estivesse relacionado com o movimento. Ela queria pegar nas forças da natureza e colocá-las na sua arte”, disse o filho de Lin Emery.
A ‘marca’ de Emery são as esculturas com materiais metálicos que refletiam a natureza que as rodeava.
Lin Emery também foi uma das primeiras escultoras a vencer a discriminação de uma área dominada por homens e a construir uma carreira de sucesso.
A artista trabalhou até aos 90 anos no seu estúdio, em Nova Orleães, concebendo peças para hospitais, cidades e clientes privados. Questionada em 2016 sobre se havia alguma peça que guardava com um apreço especial, Emery descartou essa ideia: “Na realidade, não. Estou sempre a tentar fazer melhor.”
A carreira de Lin Emery começou quando tinha 23 anos, enquanto deambulava por Paris (França), onde começou por ter aulas e acabou por encontrar uma paixão vitalícia.
No seu percurso também estão dois anos no Centro de Escultura de Nova Iorque, onde aprendeu a moldar o metal para as peças que a celebrizaram.
Já em Nova Orleães, um arquiteto viu a criação abstrata que fez do “Arcanjo Miguel” — com cerca de um metro de altura -, em 1952, com ângulos redondos que sugeriam a imagem de asas, e pediu-lhe que compusesse uma peça mais realística para uma igreja que estava a desenhar.
Seguiu-se uma carreira recheada de comissões em que se procurava a simbiose entre o metal, a natureza, o abstrato e o realista.
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