“A APEL está a planear um evento com um cenário muito idêntico ao da edição passada, ou seja, impactado pelas condicionantes impostas pela situação pandémica em que vivemos”, revelou a APEL em comunicado, acrescentando que, “apesar da situação atípica que se vive, a organização da Feira do Livro de Lisboa irá colocar em marcha todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos participantes e visitantes”.
O evento irá assim decorrer com a “normalidade possível, tendo em conta as restrições e condicionalismos que a situação provocada pela pandemia exigir”, refere a APEL.
Este é o segundo ano consecutivo em que a Feira do Livro de Lisboa é adiada para o final de agosto e princípio de setembro, devido aos períodos de confinamento e às medidas de contenção adotados para evitar a propagação da covid-19.
Em 2020, a Feira do Livro de Lisboa, que habitualmente decorre entre os meses de maio e junho, realizou-se pela primeira vez entre os dias 27 de agosto e 13 de setembro.
“Certos de que este é um processo evolutivo, será mantido o diálogo com as entidades competentes e oportunamente o Plano de Contingência que irá regular a 91.ª Feira do Livro de Lisboa será comunicado, podendo o mesmo sofrer as atualizações necessárias para se adequar às circunstâncias/legislação vigentes no momento”, afirma a APEL.
A associação, que é responsável pela organização da feira, em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa, diz ainda esperar que a pandemia evolua de forma favorável e que as medidas possam ser aligeiradas face à edição de 2020.
Durante 18 dias, os livros vão voltar a encher o Parque Eduardo VII, através de centenas de marcas editoriais, com o objetivo de promover o livro e os hábitos de leitura, atrair visitantes de todo o país, e promover uma “intensa programação para toda a família”.
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