Festival de Artes de Macau regressa dois anos depois

 

“Há um ano, o Festival de Artes de Macau — quase pronto para subir ao palco — carregou no botão de pausa devido à situação global”, lembrou a presidente do Instituto Cultural na apresentação do programa.

Apesar de o festival ter como objetivo “construir uma plataforma de intercâmbio artístico internacional e para os artistas locais apresentarem as suas obras, oferecendo uma variedade de programas locais e estrangeiros”, o atual momento pandémico obrigou ainda assim a organização a “privilegiar as produções do interior da China e de Macau”, salientou Mok Ian Ian.

A iniciativa, que tem como tema “Reiniciar”, vai apresentar um total de 20 programas de teatro, dança, música e artes visuais, aliados ainda a ‘workshops’, visitas aos bastidores e à exibição de filmes.

O programa vai contemplar mais de 100 atuações e atividades do Festival Extra, uma extensão da iniciativa principal, que inclui palestras dadas por maestros, e através do qual se procura levar a arte à comunidade, dividindo-se em 18 atividades em 24 sessões.

A maioria das atividades é gratuita. O festival realiza-se de 30 de abril a 29 de maio. Os bilhetes ‘online’ vão estar disponíveis a partir de 28 de março.

Do Grupo de Dança e Teatro Jin Xing de Xangai, “uma das principais companhias de dança moderna da China”, às crianças da Escola de Teatro do Conservatório de Macau e jovens alunos do curso de Representação de Ópera Cantonense, a fusão das artes que integram o festival oferece ainda ao público espetáculos como “a singular produção de teatro em patuá”, uma língua crioula de base portuguesa, pela mão do grupo de Teatro Dóci Papiaaçám di Macau.

 

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