“Todos são bons, alguns são excelentes, o que tornou muito difícil o papel do júri na escolha para cada categoria”, destacou a organização, em conferência de imprensa.
Este ano, dos 4.232 trabalhos recebidos de mais de 40 países, foram constituídas quatro listas de finalistas denominadas “Seleção Oficial” nas categorias de ficção, documentário, animação e vídeos musicais.
Entre os finalistas contam-se, na categoria ‘documentário, “Egeu”, do jovem lisboeta Tomás Barão da Cunha, centrado no drama dos refugiados, e na categoria ficção, “Desertor” de Rodrigo Tavares, natural de Brasília, diretor de fotografia e produtor, conhecido pelos filmes “Transfugo” (2019), “A discussão” (2008) e “A margem” (2018).
Guy Charnaux, Lucas H. Rossi Dos Santos, Henrique Amud, Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecker são os ‘representantes’ brasileiros no certame.
Na categoria animação, está selecionado “Noites em claro”, de Guy Charnaux, natural do Rio de Janeiro, cujos filmes foram exibidos em 80 festivais em mais de 30 países.
Na categoria documentário, está “Atordoado, permaneço alerta” de Lucas Rossi dos Santos e Henrique Amud, no qual se fala de direitos humanos, três décadas após o fim da ditadura militar no Brasil, enquanto Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecker assinam a dois “Quem matou Chiquito Chaves?”, uma viagem de 40 anos pela história do jornalismo brasileiro.
O festival é organizado pelo Creative Macau — Centre For Creative Industries e Instituto dos Estudos Europeus de Macau, com o apoio do Governo local, realizado com produções locais e internacionais, centrando-se em duas competições, ‘shorts’, ou curtas-metragens, e ‘volume’ para os vídeos musicais, lançadas anualmente em março.