Estas obras integram a segunda fase de reabilitação do Museu Nacional Grão Vasco e realizam-se ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo a DGPC, esta segunda fase, dedicada à reabilitação dos espaços interiores, abrange uma componente “de arquitetura e engenharia, que inclui a limpeza das cantarias do claustro, a recuperação de todas as instalações sanitárias públicas, a reparação de rebocos, a pintura de tetos e paredes e a manutenção de pavimentos”.
Uma outra componente integra “a atualização de equipamentos para melhoramento do desempenho do edifício através da revisão e correção da infraestrutura elétrica (com substituição de lâmpadas e adaptação de luminárias) e intervenção na infraestrutura de comunicações e nos sistemas de segurança integrados, nomeadamente contra incêndio, intrusão e vídeo vigilância”, acrescentou.
A DGPC alertou que existe a possibilidade de, durante as obras, o museu ter de “encerrar parcialmente e por pisos”.
“A intervenção terá a duração prevista de cerca de nove meses e contribuirá decisivamente para a conservação e valorização de um espaço cultural de grande relevância”, frisou.
A empreitada de reabilitação do Museu Nacional Grão Vasco é totalmente financiada pelo PRR num valor global de 726 mil euros e realiza-se no âmbito do projeto de Requalificação e Conservação dos Museus, Monumentos e Palácios Públicos, promovido pela DGPC com o objetivo de preservar e reabilitar o património cultural edificado.
A primeira parte da intervenção decorreu no final de 2022, com a execução de 105 mil euros.
As obras compreenderam “a reparação e substituição dos equipamentos de climatização por tecnologia energeticamente mais eficiente, assim como uma correção térmica da cobertura através do arrefecimento do entreforro”, recordou a DGPC.
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