Os espetáculos, entre 27 e 31 de janeiro, são apresentados como uma “residência artística”, que conjugará “histórias e estórias” naquela sala de espetáculos, com o palco a acolher uma “caixa de luz”, onde João Gil atuará com a participação dos cinco convidados, um por noite.
Estes concertos são marcados semanas depois de João Gil ter lançado o tema “O exacto oposto”. No verão, editou o tema “A marcha da polícia”, na altura, chamando a atenção “para os movimentos antidemocráticos que têm crescido um pouco por todo o mundo”, lê-se em nota de imprensa.
João Gil, 65 anos, é um dos fundadores do grupo Trovante na década de 1970, mas tem o nome também ligado a outros projetos de música portuguesa, entre os quais Ala dos Namorados, Rio Grande e Tais Quais, além de compor, regularmente, para cinema e teatro.
‘O ano do pensamento mágico’, ‘Sexo, drogas e rock n’roll‘ e ‘Ode marítima’ são algumas das peças com música de João Gil.
Em 2018, foi nomeado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros para coordenar a estrutura de missão Portugal Maior, destinada a “conceber e testar o uso das novas tecnologias e plataformas de informação e comunicação para divulgar as criações, na diplomacia pública e na ação cultural externa”.
Dos cinco concertos no Capitólio, João Gil contará com António Zambujo na primeira noite, seguindo-se Tatanka (dia 28), músico dos Black Mamba, Ana Bacalhau (dia 29), Jorge Palma (dia 30) e, a fechar, no dia 31, a cantora cabo-verdiana Elida Almeida.