O fotógrafo André Miguel Dias Andrade, conhecido como Lisboeta Italiano, morreu no passado domingo, aos 26 anos, ao sofrer uma paragem cardiorrespiratória durante uma caminhada. A notícia foi dada nas redes sociais pelo ‘Colectivo PROMETEU’.
“No domingo 28 de Fevereiro de 2021, pelas 17h e sob o sol maravilhoso e quase primaveril, o André teve uma paragem cardiorrespiratória enquanto fazia uma caminhada. O André nunca mais acordou, por mais que eu continue a pedir muito que chegues a casa com mais um planta”, pode ler-se no texto partilhado.
“Nunca é demais dizermos a quem está ao nosso lado que é amado e querido. O melhor tributo ao André Miguel é aproveitarmos quem está ao nosso lado, porque toda a vida virtual é efémera e oca. Nunca sabemos quando esse sopro que é a vida acaba“, é acrescentado.
O programador cultural Luís Sousa Ferreira foi uma das personalidades que já reagiu à morte do fotógrafo. No Facebook, apontou que “numa pequena insónia soube que o André Miguel, o nosso Lisboeta Italiano, tinha morrido”. “O André era um artista, um fotógrafo com um olhar terno que despia as pessoas e com uma plasticidade que trazia à pele o que a mente escondia”, revelou ainda.
Já o Centro Comunitário LGBT de Lisboa também fez um post sobre a perda do Lisboeta Italiano, asseverando que “a arte e cultura queer portuguesa ficaram mais pobres com a perda de André Miguel”. “Obrigad@ por cruzares o nosso caminho. Celebremos com orgulho a tua vida e o teu legado”.
Hugo Van der Ding, radialista e cartoonista, tornou pública uma foto sua tirada pelo artista, descrevendo-o como “a pessoa mais sweet do mundo”. “Sei que o talento do Lisboeta Italiano continuará por aí nos belíssimos retratos que tirava. O André, a pessoa mais sweet do mundo, como os fósforos que ardem depressa demais, já não. Aos vinte e seis anos. Que tragédia”.
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