“Se o mundo é redondo, o pensamento é ao quadrado” dá título ao espetáculo para maiores de seis anos que estará em palco até ao fim do mês, dentro de uma programação que inclui ainda as visitas orientadas “A olhar p’ró boneco”, oficinas e ateliers para crianças, famílias e adultos.
No final do mês, o museu – tutelado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) da Câmara de Lisboa – organiza ainda o teatrinho de papel “Da minha janela vejo o mundo”, com oficina para famílias, baseada na observação da realidade a partir das janelas do edifício.
O Museu da Marioneta tem, desde o início de janeiro, uma nova direção, ocupada pela historiadora e investigadora Ana Paula Rebelo Correia, em substituição da museóloga Maria José Machado Santos, falecida em abril de 2020, aos 59 anos.
A nova diretora do Museu da Marioneta é doutorada em História da Arte pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, onde também se licenciou e fez a agregação em Metodologia das Artes Plásticas.
O seu percurso profissional tem sido feito na área das artes e da iconografia, mas também na docência e no trabalho em museus, coordenando os serviços educativos do Museu Gulbenkian e do Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa.
Foi professora na Escola Superior de Artes Decorativas – Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (ESAD-FRESS), e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O Museu da Marioneta está instalado desde 2001 no antigo Convento das Bernardas, em Lisboa, e é totalmente dedicado à interpretação, divulgação da história da marioneta e difusão do teatro de marionetas no mundo, com especial relevo para a marioneta portuguesa.
Reúne um espólio diversificado que percorre marionetas, materiais e técnicas tradicionais e contemporâneas de vários países.
Desde 2008, possui em depósito a coleção de marionetas e máscaras do sudoeste asiático e africanas do colecionador português Francisco Capelo.
Leia Também: Bienal de Marionetas regressa em junho de 2021 com quase 20 companhias