“Uma das características da nossa bienal é que é uma bienal de causas. Não queremos expor arte pela arte, queremos expor arte e agitar consciências. Este [a pandemia] é um dos temas aos quais não podemos estar indiferentes”, referiu o diretor da iniciativa, Agostinho Santos.
Assim, a exposição “Coronavírus não destrói a criatividade — Reações e Consequências” é uma das várias iniciativas previstas para a antiga fiação de Crestuma, em Lever, local que vai acolher a Bienal de Arte de Gaia 2021, depois de já ter acolhido a edição de 2019, mas este ano com a particularidade de oferecer ao evento mais espaço.
“São três pavilhões, seis mil metros quadrados, a segurança está em primeiro lugar”, disse à agência Lusa o responsável.
Agostinho Santos adiantou também que esta exposição parte de um desafio lançado aos artistas ainda na primeira vaga da pandemia, em 2020, altura em que estes foram convidados a abordar o tema quer através da pintura, quer através de outras expressões artísticas.
Ao todo, 176 artistas de oito nacionalidades responderam ao repto.
Outro dos destaques desta quarta edição da Bienal de Arte de Gaia é a exposição ligada ao concurso internacional ao qual concorreram 212 artistas de 17 nacionalidades.
Somam-se homenagens e outras iniciativas de um evento organizado de dois em dois anos, desde 2015, pela Artistas de Gaia — Cooperativa Cultural, CRL, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.