Salvador Sobral é um intérprete dotado e um ‘entertainer’ nada comum. Quem não o viu em palcos portugueses, espreite como é recebido lá fora: é um ‘crowd pleaser’, seja em Itália ou na Letónia, não diz o que está no ‘guião’ (sente-se o ar fresco) e é aplaudido na sua espontaneidade. Não consta que o público lhe peça ‘Amar Pelos Dois’ a cada segundo, canção que nunca interpretou de maneira igual, procurando satisfazer e satisfazer-se. Dar e receber, como dizia Variações. Não deveria ser mais fácil de entender?
Blitz
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